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CURTA-METRAGEM

Documentário destaca a trajetória de uma pioneira do cinema em Itu

A estreia será em junho e mostra as contribuições de uma figura central na indústria cinematográfica da cidade

Publicado em 08/05/2024 às 09:58
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Curta documental explora a influência de Maria de Oliveira na cena cinematográfica de Itu nos anos 60, revelando sua história e desafios. (Foto: Arquivo pessoal)

O cineasta Paulo Aranha está prestes a lançar um olhar detalhado sobre a indústria do cinema em Itu durante a década de 1960, através de seu novo curta-metragem documental, "Maria de Oliveira: o cinema brasileiro passou por Itu". O filme, com estreia programada para a primeira semana de junho, examina a vida e a carreira de Maria de Oliveira, uma mulher que marcou profundamente as produções cinematográficas daquela época.

O documentário visa contar a história de Maria de Oliveira, que trabalhou como atriz, continuísta e maquiadora, e destacar sua influência no cenário cultural de Itu. 

Através de entrevistas, imagens de arquivo e visitas aos locais de filmagem, Aranha reconstrói a atmosfera e os desafios do cinema daquela época.

Os filmes em que Maria participou, como "Vereda da Salvação" e "O Anjo Assassino", são considerados clássicos e marcos de sua carreira. Hoje, aos 75 anos, Maria vive de forma modesta em Itu, cercada por seus gatos, dependendo do apoio da comunidade para sobreviver. 

O documentário pretende mostrar essas realidades, entre o sucesso de uma carreira cinematográfica significativa e as dificuldades da terceira idade.

Financiado por recursos da Lei Paulo Gustavo, através de um chamamento público realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e do Patrimônio Histórico de Itu, o filme de Paulo Aranha é um esforço para valorizar e preservar a história local e as artes. 

O cineasta expressa gratidão pela oportunidade de contar essa história, destacando a importância de reconhecer e apoiar os profissionais da cultura que, como Maria, contribuíram para formar a identidade cultural brasileira através do cinema.

Com a estreia deste documentário, espera-se que a história de Maria de Oliveira inspire novas gerações a explorar e valorizar as tradições cinematográficas do Brasil, além de reconhecer as pessoas que, muitas vezes nos bastidores, são indispensáveis para o cinema.

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