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Repercussão

Após discussões em sessão extraordinária, professores ainda lamentam mudanças

Câmara aprovou inúmeros projetos - inclusive concedendo reajuste de salário a prefeito, vice, secretários e vereadores

Publicado em 11/09/2022 às 12:10

Plenário da Câmara na sessão de 9/9 (Foto: Reprodução)

Depois de uma sessão extraordinária tumultuada, com quase 12 horas de duração, e que marcou a aprovação de todos os projetos de lei enviados, as mudanças seguem repercutindo pela população de Itu. Entre as medidas, foram aprovados reajustes salariais de 20% a prefeito, vice-prefeito e secretários; reajustes nos salários dos próprios vereadores (que serão válidos para a próxima legislatura); reajustes no salário de servidores comissionados; instituição de cobrança de taxa de lixo (que será cobrada na conta de água e com base, também, no fornecimento de água); permissão de reeleição (por um ano) dos membros da Mesa Diretora da Câmara.

Também foram aprovados dois projetos que mexem com a vida dos professores da rede municipal: o primeiro estipula uma ‘reforma administrativa’ entre o funcionalismo (atingindo a categoria docente e prevendo, entre outras mudanças, gratificação mensal de R$ 800 exclusivamente para os professores que cursarem Mestrado ou Doutorado e que ingressarem no Programa Rede Saber Integral; aos diretores que aderirem ao programa, a gratificação será de R$ 1,2 mil mensais); o segundo projeto prevê que os salários aplicados ao piso salarial dos professores de Itu serão adequados ao que foi aprovado em lei nacional.

Foram muitas as discussões, no entanto, principalmente em torno das reformas propostas pela Prefeitura que dizem respeito ao salário e carreira de professor. Além das já citadas gratificações, o projeto aprovado estipula mudanças na concessão de licença-prêmio e nos percentuais que serão aplicados àqueles que fizerem pós-graduação.

De maneira geral, os projetos geraram enorme debate. Mas a secretária de Política Sindical da Apeoesp, Rita Diniz, também representante da categoria na região, definiu como “covardia” o que foi visto, lembrando que a sessão era extraordinária e que faltou participação e discussão com a comunidade e com os professores em geral. “Para nós, da Apeoesp Subsede Salto Regional de Itu e Porto Feliz fica o nosso repúdio a esse ato de pura arbitrariedade. Se achar no direito de decidir sobre os rumos da vida dos trabalhadores e trabalhadoras sem ouvi-los é grave.”

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