Inaugurado no dia 12 de novembro de 1966, o Ginásio de Esportes Joaquim Dias, localizado no coração de Itu, celebra 89 anos de uma rica história repleta de emoções, glórias esportivas e momentos marcantes que moldaram a identidade esportiva da cidade.
Desde sua inauguração, o Joaquim Dias tem sido palco de jogos memoráveis nas mais diversas modalidades, tornando-se uma referência para atletas e fãs ao longo dos anos. O ginásio passou por várias reformas ao longo de sua trajetória, adaptando-se às demandas esportivas e às necessidades da comunidade local.
Na década de 1990, o Joaquim Dias viveu dias de glória no basquete, especialmente com o time masculino Gandini/Ituana, que arrastava grandes públicos para suas partidas. Os Jogos Regionais eram momentos de efervescência no local, transformando-o no centro da juventude, com milhares de ituanos e visitantes de diversas cidades fazendo do "velho" Joaquim Dias o ponto de partida para grandes festas dentro e fora da quadra.
No entanto, nem só de vitórias e alegrias é feita a história do ginásio. Em 1977, de maneira triste, o próprio Joaquim Dias teve seu corpo velado no local que leva seu nome. Esse episódio tornou-se parte indissociável da história do ginásio, marcando um momento de luto e reflexão para a comunidade ituana.
Ao longo de quase nove décadas, o Ginásio de Esportes Joaquim Dias tornou-se mais do que uma simples estrutura esportiva. É um símbolo de identidade para os habitantes de Itu, um espaço onde as emoções esportivas e pessoais se entrelaçam, criando uma tapeçaria rica em histórias e memórias que são passadas de geração em geração.
Hoje, o Joaquim Dias continua desempenhando um papel fundamental na vida esportiva e social da cidade, mantendo viva a chama do esporte e da comunidade. À medida que celebra seus 89 anos, o ginásio olha para o futuro com a promessa de continuar sendo um espaço de encontros, superações e conquistas para as próximas gerações de ituanos. O Joaquim Dias não é apenas um ginásio; é o guardião de uma parte preciosa da história de Itu, que continua a ser escrita a cada partida, competição e evento que acontece em seu solo sagrado.
Texto em colaboração com o Marcelo Buchignani.
