No primeiro bimestre deste ano, São Paulo e Itu enfrentam um cenário sombrio, com um aumento de 15% nos casos de feminicídio em comparação a 2023.
Com um total de 50 mulheres perdendo suas vidas para essa forma brutal de violência na capital paulista, este período marca a maior incidência desde 2018, quando o crime começou a ser registrado de forma separada pela polícia.
Naquela época, a polícia iniciou o registro separado dos feminicídios para entender melhor o risco da violência doméstica para a vida das mulheres. No entanto, ao longo dos anos, ficou evidente que a maioria das vítimas não consegue denunciar as ameaças que sofrem. Isso ressalta a urgência em reconhecer os sinais de mudança de comportamento e proporcionar oportunidades seguras para a denúncia.
Além disso, a cidade de Itu, assim como tantas outras ao redor do estado, também enfrenta os impactos devastadores do feminicídio.
Portanto, medidas eficazes devem ser implementadas não apenas em áreas urbanas, mas também em locais menores, como Itu, para proteger as mulheres e combater essa epidemia de violência de gênero em todas as suas formas.
