Desde 1931, quando o Sr. Zico Gandra criou seu primeiro Judas, a tradição ganhou vida nas ruas de São Paulo. Enquanto o boneco oficial era queimado na Praça Miguel, paralelamente, o Judas de Gandra encontrava seu destino em chamas, impulsionado pelo poder do querosene. Em 1938, Gandra assumiu oficialmente o papel de mestre da cerimônia, guiando-a por 72 anos de evolução e reinvenção.
Desde então, até sua despedida em 2003, Gandra dedicou-se incansavelmente a aprimorar o processo de fabricação do Judas. Sua visão visionária transformou um simples ritual em uma experiência artística, sempre incorporando novas técnicas e materiais para dar vida ao lendário boneco. Essa saga de inovação e criatividade não apenas preservou uma tradição, mas também a elevou a novos patamares de excelência.