Na cidade de Itu, a situação na Santa Casa tem sido motivo de preocupação para os cidadãos, especialmente para pacientes como Luis Quintino, de 59 anos, que enfrentam longas esperas por atendimento médico e cirúrgico. Luis sofreu uma queda de uma altura de 3 metros há 30 dias enquanto trabalhava em um telhado e aguarda por uma resposta da instituição para realizar a cirurgia necessária em seu braço, que está inchado e dolorido.
"Sorte que eu não bati a cabeça, se não eu estava morto", relata Luis, descrevendo a gravidade do acidente e a urgência do tratamento que ainda não recebeu. Ele se encontra em uma situação delicada, sem a devida intervenção cirúrgica, o que o impede de trabalhar e causa preocupações tanto com sua saúde quanto com o sustento de sua casa.
Luis Quintino, ao relatar sua experiência após o acidente, mencionou que no dia da queda, a resposta e o atendimento da SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) apresentou demora.
O ituano conta que após aguardar longas horas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) à espera de uma vaga para o hospital, foi informado de que não havia disponibilidade e aconselhado a voltar para casa. Desde então, ele permanece em espera para agendar a cirurgia, mas o contato com a instituição não tem gerado progresso. "Eu ligo lá e me dizem que não tem material nem médico para realizar a cirurgia", ressalta, expressando sua frustração com a falta de recursos e profissionais para realizar o procedimento.
Hoje, Luis retornou à Santa Casa por volta das 10h, apenas para se deparar com a decepção de encontrar o setor de ortopedia fechado, agravando sua situação de incerteza quanto ao atendimento e ao início do processo cirúrgico necessário para sua recuperação.
